Fui tentar cantar, mas no entrave entre as vozes da razão e da emoção,
apenas um travo de amargura, engasgo, aperto.
De fato, há algo diferente
Em minha voz, descrente
Que agora trava, ignora
A vontade do pulmão
De soprar a canção,
Que em outrora
Soara natural...
Em minha voz, descrente
Que agora trava, ignora
A vontade do pulmão
De soprar a canção,
Que em outrora
Soara natural...
Tenho o aval
Para qualquer
Trova que quiser
Mas não, não essa...
Que a voz cessa,
Trava!
Para qualquer
Trova que quiser
Mas não, não essa...
Que a voz cessa,
Trava!
De fato, há um tom errante
Em minha voz, tão distante
Que se aperta, se perde
E no peito se acovarda,
Mas que resguarda
A minha dor,
O meu amor.
"Engraçado" como não canto mais como antes. A voz falha, treme, assim como minhas pernas. Cambaleio, mas não paro. O mundo costumava ser mais fácil.
Em minha voz, tão distante
Que se aperta, se perde
E no peito se acovarda,
Mas que resguarda
A minha dor,
O meu amor.
"Engraçado" como não canto mais como antes. A voz falha, treme, assim como minhas pernas. Cambaleio, mas não paro. O mundo costumava ser mais fácil.
0 surtos poéticos/patéticos:
Postar um comentário