O Escapista.

sexta-feira, 28 de março de 2014

Lucidez super DIMENSIONADA
Ou overdose de realidade?
Visto um manto de cores não-vistas
1despir-se apenas do espectro evidente é vidente
Com as lentes que o mundo não te dá...
Sou(l): um monte de luzes (s)em des(a)tino ◊ ◊ ◊
E doses de ânsia de ǝpɐpıuɐsuı...
Asas da loucura! Poderosas
Podadas, porém. E, ao LOUCO
Se diz: Para-te! Disparate?
Voar? 
         Como ousa!? 
                            Pousa!
Não paro! Não ouso pousar até chegar                

Em algum céu distante. Tento...                       r
Mas, me prendem os sonhos                            i                           
Evasivos e [vaziØs] - vistos                          
Com as lentes que o mundo te dá!!!                       r
Não é fugir do tempo que desbota           e
Perante meus olhos, nem do espaço     m    
que muda e vira árvore. É expandir,  e
n!verso que há de >dentro< pra <fora>
E somos i n f i n i t ∞ s nipresentes? Deuses
De nós mesmos e além...não há paraíso artificial
O √−1maginário, para lançarse e escapar
Deste (mundo), que também sou eu...
Nunca escapsΨsta de mim mesmo.

Nietzschedo.

segunda-feira, 24 de março de 2014

"E aqueles que foram vistos dançando
Foram julgados insanos por aqueles
Que não podiam escutar a música"
Friedrich Nietzsche

Vês - claro tal o juízo de um sifilítico
Que foge de todo e qualquer clichê!
O quão infame pode ser um analítico
E seu parecer sobre o que nem vê!

Ousa assumir posicionamento crítico

Onde não há sequer único porquê!
Imóvel tal as pernas de um paralítico
É a possibilidade na qual não se crê!

Nítido, o fazer luzir d'uma consciência

Plena, pura e livre de toda resistência
Em que tudo nessa vida pode ser crível!

Ou, simplesmente, de fazer a superação

O tentar exercer, diariamente, dedicação
De ouvir a música para tantos inaudível!

Nem tudo vem assim tão nitidamente...Sometimes all of our thoughts are misgiven, and it makes me wonder...

Chove de Noite.

terça-feira, 18 de março de 2014
         
Repentinamente, se derrama, uma a uma,
Em cada gota d'água tombada da escuridão
Que se espalha pela chão e a terra perfuma,
Mas que ecoa tal qual vozes em lamentação

Se derrama toda a tristeza em forma de prece

Pintada com tinta a base d'água, com clareza
Em traços simples, pincelados com a destreza
De quem está dentro da tormenta e se esquece

Oh, o céu que se desmancha em água e bruma
Conta o tempo da ampulheta, de grão em grão
E, de pingo em pingo, até que um dia acostuma
A se envelhecer chorando a benta purificação...

E eu não sei se é mesmo a chuva que entristece

Ou se a razão de chover é a própria tristeza!
Pois a água que afoga, afaga em dócil gentileza
E, tão logo, se despede na névoa que esmorece.