De companhia, tenho um cinzeiro
E um copo cheio de preocupações
Culpas, medos e vãs lamentações
O calor frio que emana do isqueiro
Dá forma evanescente em ilusões
Na fumaça que adentra os pulmões
Sento só, um copo cheio
Conto um, dois e três
E viro, assim, de vez!
Ainda só, um copo vazio
Agora de fé e lucidez
Vazio de vida - talvez!
Sentado à beira do desfiladeiro
A borda deste copo, confirmações:
O vácuo que se firma por invasões
E preenche, se ocupa por inteiro
Do vazio dos espaços - reflexões
A vida: das lacunas às inundações
...em copos cheios e vazios
cheios e vazios
chiso e vaziops
chesosi e~; vjaizose