"A solidão é meu cigarro
Não sei de nada e não sou de ninguém
Não sei de nada e não sou de ninguém
Um vinho, um travo amargo e morro
Eu sigo só porque é o que me convém"
Eu sigo só porque é o que me convém"
Zeca Baleiro.
Sentei
Sozinha
E acendi um cigarro
O riso, meu amor,
É a véspera do escárnio
Deixei consumir-se
O tabaco de cravo,
A fria fumaça
Se formando em pigarro.
Ficar aqui,
Ou uma volta de carro?
Inalei o vapor
Que evanescia em escarro,
Mortalha sutil
De um jogo de baralho:
A realeza vil de
Um bêbado solitário.
Sou rainha regente
Do meu próprio obituário:
Suicídio com fogo
Do coração incendiário.
Por L. C. G.
1 surtos poéticos/patéticos:
Três letras.
Por: F. I. M.
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