"O sol nasceu vermelho"
Do breu fez-se a cor amanhecida
Estampada no céu de sangue vivo
Que escorria por entre as nuvens
Colorindo como verbo defectivo
Que não se conjuga mais.
E eu não sei se o céu ficou assim
Pela minha saudade adormecida
Ou a saudade se declarou carmim
Escorrida pela vontade do céu
Que não quer mais chorar.
E se não sente, insiste na dormência
De não sentir a chuva nos olhos
E sangue nas veias, o que é imposto
É a memória quente, cor-de-canela,
Na rubescência do rosto.
Leaving rope burns
Reddish rouge
1 surtos poéticos/patéticos:
boto fé
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