Amantes Errantes

sábado, 25 de abril de 2009
Malditos sonhos que nos separam.

O que são seus beijos rosados sem os meus?
São palavras que vagam sem rumo
Tentando encontrar outra boca que as escute com a razão que a emoção não pode ter.
E, se por um instante eu disse “te amo”,
É porque por alguma razão eu deveria dizer,
É porque meus lábios precisavam fazer sentido em outros lábios
É porque não sei viver sem você...

Se por algum instante você pensar que é para sempre,
Meu bem, não se iluda nunca mais
Pois não temos o direito de nos acorrentar
Tão cedo, tão jovens assim, tão cegos enfim.

Malditos olhos que se cegam.

O que são meus olhos cansados sem os seus pra eu repousar?
Nos cegam, nos negam ver as verdades mais óbvias
Só sabem te olhar, te admirar...
Malditos inocentes que não sabem a dor que é amar

Malditas mãos que escrevem sem pensar
Hoje, as mesmas mãos que lhe tocaram o corpo
Que lhe tocaram a alma com uma canção
Escrevem sem rumo, sem uma direção

Como pude eu perder você?
Talvez meu choro virasse a música
Que há de tocar de agora em diante...
Como o uivo dos solitários
Malditos solitários que não sabem
Que nunca, nunca estiveram tão só...


Por M.F.P. e M.M.

2 surtos poéticos/patéticos:

Mari Fernandes disse...

uhull!

:D disse...

"Se as coisas são inatingíveis... ora!
Não é motivo para não querê-las..." :*