Vida, vento, violão e a vastidão do mar (continuação)

terça-feira, 28 de abril de 2009

Ao som do violão, vou tocando a vida em frente
Frente à vastidão, vejo o sol se fazer poente
Como a vela que, antes ardente, se apaga
Buscando outros ares, sou forasteiro do litoral
Beirando novos mares pra sentir na pele o sol, o sal
Como quem, na areia quente, sozinho vaga

A pausa que retrata o instante, o momento
É o retrato da paisagem, da loucura da miragem
Do caos que forma o meu distante pensamento...

O ventar das idéias espalha os dizeres da mente,
Inventa vozes e ecos numa cabeça transcendente
Como os raios de sol que iluminam o horizonte
E se esse vento daqui não soprar na minha capital
Eu o invento nas árvores do planalto central
Para que, no pé do ouvido, histórias ele conte

As vozes que vem do coração, da intuição
São os ventos, adventos dos meus sonhos
Que trazem essa paz na minha solidão...

5 surtos poéticos/patéticos:

Rafael Assis disse...

Ao som do tamborzaum...
suahusauhusahus

Gostei, tetinha, tbm queria que tivesse praia em Brasília! =P
;*

Mari Fernandes disse...

iluminador, brilhante... hehehe
pra combinar com o clima do poema ^^
já vai virar música neh?! =p

abraço!!

RenatinhoW disse...

eu q ajudei a escolher a foto

e o texto...po...preguiça


nem li

HAIUOHAOIUHAOIUAHIUOHAOIU

Livia disse...

'E se esse vento daqui não soprar na minha capital
Eu o invento nas árvores do planalto central'

genial esse verso.
já te disse que eu acho seu vocabulário muito bom? :)
tá ótimo o texto, mas devo confessar que gosto mais dos seus poemas sentimentais :*

Livia disse...

Quer dizer, verso não. Dístico ;)