Remetente: Ninguém
Destinatário: Alguém
Ando sem luz. Sem uma razão para um sorrir que seja realmente sincero, ando por aí de mãos vazias, que antes se completavam nas suas. Ando aí pelas ruas e te espero. Durante uma caminhada dessas, lembrei, nos mínimos detalhes, como era estar contigo...
O sol batia em seus cabelos e revelava uma cor que, com toda a certeza, ninguém, além de mim, jamais verá igual. O castanho avermelhado que outrora via, contrasta com o cinza que já faz parte do meu dia-a-dia. Só você pra dar à minha vida a cor e o tom.
O vento soprava contra nós e a beijava tão suavemente quanto eu o fazia. E o mesmo vento que lhe dava o sorriso nos lábios, o levou com a ventania. A música dos ventos era tocada em nossos ouvidos e embalava as nossas danças e brincadeiras infantis. Só você pra dar à minha vida um bom som.
O tempo oscilava entre a pausa do olhar e dinamicidade das frases de amor. As palavras seguiam com o vento enquanto os abraços nos prendiam um ao outro, mas nem sempre ao chão.
Voávamos sem direção, exatamente como eu ando agora. Só que, em vez da primeira pessoa do plural do pretérito imperfeito do indicativo de “voar”, vivo, HOJE, o presente, o presente da primeira pessoa do singular do indicativo de “andar”... Não sabia que a minha Última Flor do Lácio poderia ser tão murcha e triste assim...
Não me esqueço de como gostava de enfatizar que, dos sorrisos, o teu era o mais belo. Não só por dizer a verdade, mas para poder vê-lo mais uma vez. Quem sabe um pouco de egoísmo de minha parte?
Por mais que digam que irá passar, eu não acredito. Não sou de acreditar em muita coisa mesmo...
O sol iluminava, o vento corria e eu te beijava. Lembranças que, querendo ou não, irão permanecer. Minha vida fez-se furacão, fez-se ventania e agora só me resta um pouco de emoção nessa nostalgia.
– Tempo que foi imperfeito apenas na classificação, pois a perfeição era inquestionável...
Ouvir: Um dia, um adeus - Guilherme ArantesDestinatário: Alguém
Ando sem luz. Sem uma razão para um sorrir que seja realmente sincero, ando por aí de mãos vazias, que antes se completavam nas suas. Ando aí pelas ruas e te espero. Durante uma caminhada dessas, lembrei, nos mínimos detalhes, como era estar contigo...
O sol batia em seus cabelos e revelava uma cor que, com toda a certeza, ninguém, além de mim, jamais verá igual. O castanho avermelhado que outrora via, contrasta com o cinza que já faz parte do meu dia-a-dia. Só você pra dar à minha vida a cor e o tom.
O vento soprava contra nós e a beijava tão suavemente quanto eu o fazia. E o mesmo vento que lhe dava o sorriso nos lábios, o levou com a ventania. A música dos ventos era tocada em nossos ouvidos e embalava as nossas danças e brincadeiras infantis. Só você pra dar à minha vida um bom som.
O tempo oscilava entre a pausa do olhar e dinamicidade das frases de amor. As palavras seguiam com o vento enquanto os abraços nos prendiam um ao outro, mas nem sempre ao chão.
Voávamos sem direção, exatamente como eu ando agora. Só que, em vez da primeira pessoa do plural do pretérito imperfeito do indicativo de “voar”, vivo, HOJE, o presente, o presente da primeira pessoa do singular do indicativo de “andar”... Não sabia que a minha Última Flor do Lácio poderia ser tão murcha e triste assim...
Não me esqueço de como gostava de enfatizar que, dos sorrisos, o teu era o mais belo. Não só por dizer a verdade, mas para poder vê-lo mais uma vez. Quem sabe um pouco de egoísmo de minha parte?
Por mais que digam que irá passar, eu não acredito. Não sou de acreditar em muita coisa mesmo...
O sol iluminava, o vento corria e eu te beijava. Lembranças que, querendo ou não, irão permanecer. Minha vida fez-se furacão, fez-se ventania e agora só me resta um pouco de emoção nessa nostalgia.
– Tempo que foi imperfeito apenas na classificação, pois a perfeição era inquestionável...
Link - http://www.youtube.com/watch?v=mNuZfI7-fyk
2 surtos poéticos/patéticos:
Bravíssimo!
Ameiii :D
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