Epitáfio.

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

"Foi poetasonhou – e amou na vida "
Álvares de Azevedo.

Deixa a brisa me levar, serena
Pra voar mais leve e mais livre
Que, agora, o meu coração
Pesa menos que uma pena.

E quando o meu nome for dito
Que não haja sombra alguma:
Qualquer traço de tristeza,
Ou de exaltação - não admito.

Que seja como era.

Deixa-me saber que, ao partir,
Vai ficar ainda o que foi bom
Sorria, então, de tudo aquilo
Que costumava nos fazer sorrir.

E quando, finalmente, eu me for:
Permaneça minha voz e meu canto;
Se esqueça da mágoa e do pranto; 
E somente se guarde o bom do amor.

Que seja como (s)era.

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