"Yeah, you bleed just to know you're alive"
Na lacuna destinada ao nome, o branco
E a inominável ausência se faz presente
Como se o vácuo houvesse peso, tanto!
Demasiada, indomável e nada eloquente
Nada me revela além da própria presença
Imensa! No meio do peito faz sua morada
Sem permissão, sem nome, porém infinita
O domínio do nada - ou preto, ou branco
E toda porta, janela, saída: eu destranco
Para não prolongar ainda mais essa visita
Pode vir e ficar, por um minuto ou dois
Às vezes, leva um dia inteiro sem saber
E, às vezes, leva sem saber e só depois
Se percebe que partiu, assim, repentina
Sem deixar rastro, nem pista do nome.
Meio sem saber, nomeio isso de 'Sei lá...'
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