Incen diário.

domingo, 14 de setembro de 2014

"A solidão é meu cigarro
Não sei de nada e não sou de ninguém
Um vinho, um travo amargo e morro
Eu sigo só porque é o que me convém"
Zeca Baleiro.

Sentei
Sozinha 
E acendi um cigarro 
O riso, meu amor, 
É a véspera do escárnio 
Deixei consumir-se
O tabaco de cravo, 
A fria fumaça 
Se formando em pigarro. 
Ficar aqui, 
Ou uma volta de carro?
Inalei o vapor 
Que evanescia em escarro, 
Mortalha sutil 
De um jogo de baralho: 
A realeza vil de 
Um bêbado solitário. 
Sou rainha regente 
Do meu próprio obituário: 
Suicídio com fogo 
Do coração incendiário.

Por L. C. G.

1 surtos poéticos/patéticos:

Anônimo disse...

Três letras.

Por: F. I. M.