I n s o n e to

quarta-feira, 29 de outubro de 2014


1, 2, 3, 4, 5, 6, trivialidades,
5, 6, 7, irrelevâncias, questões
Onde parei? 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8
Ideias, rimas pobres, preocupações
Oh, Morfeu, por que tanto te demoras?
9, 10, 11, 12 ovelhas mais 2 olheiras
E é apenas o começo destas horas!


(clique na imagem para ampliá-la)


Penumbra, silêncio...porém, inquietação
Esforço inútil; a derrota já fora decidida
Pois todo grito vira eco em propagação
Na fenda escura, mente insana, aturdida!

O som se funde, se confunde, vã reflexão

Em cada voz que brada, incompreendida
E de tudo, posso ter uma única conclusão:
Mais uma noite a menos para esta vida!

A treva desafia e indaga e, à noite, cismo
Se eu encarar, encara-me de volta o abismo?
Um notívago errante entre a dúvida enorme! 

Sobretudo, há de ser verso, frívolo lirismo
Digo, a gênese da treva, de todo ceticismo
É que não se sonha - pois aqui não se dorme!

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