Vida, vento, violão e a vastidão do mar...

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Ao som do violão, vou tocando a vida em frente
Frente à vastidão, vejo o sol se fazer poente
Como a vela que, antes ardente, se apaga
Buscando outros ares sou forasteiro do litoral
Beirando novos mares pra sentir na pele o sol, o sal
Como quem, na areia quente, sozinho vaga...
A pausa que retrata o instante, o momento
É o retrato da paisagem, da loucura da miragem
Do caos que forma o meu distante pensamento...

3 surtos poéticos/patéticos:

Mari Fernandes disse...

arrasou! como sempre =]
ahh agora vc tem 2 seguidores! ehuhuieheiuhe

nahaarii disse...

entao, viva para o caos! :)

Dorot disse...

Outra vez, tu, a inspiração.

Com o rosto talhado na terra negra eu sinto o frio congelar-me
Os gritos que brotam de minha garganta, sufocando-me
O peito explodindo e milhares de fagulhas, cortando-me
Oh, que tipo de monstro é esse chamado amor?
Por que me causas tanta dor?
Tua amada recusa-te os lábios, mas por que jovem cavalheiro?
Como podes uma dama te recusar os sentimentos? O teu amor?
Me debato em agonia contra o solo, pedindo o teu consolo
O amor que tenho por ti é tão grande que preencheria um desfiladeiro!
Mas tu, ó homem, te recusa a ver-me, pois teu amada cegou-lhe
Enquanto isso fico caida, sentindo minha alma esvaindo-se de mim.