Rimando flores com dores e não com amores...

domingo, 12 de abril de 2009

Madrugada em claro, pensando. Eu que tinha tudo, hoje estou mudo, estou mudado à meia noite, à meia luz, sonhando. O tempo passa. Já é claro e eu ainda não dormi. E nem vou. Acordado, perturbado, desnorteado. Eu mereço essa punição.
Tomo um café e um banho quente na tentativa de esquentar esse corpo frio, sem vida, na tentativa de acalentar essa alma gélida e vazia. Já que os olhos são o espelho da alma, eu choro na tentativa de lavar a minha. É tudo em vão...
Não estou bem certo se ainda vou sorrir sem um trago de amargura. E se tiver alguém que me faça sorrir, haverá você pra me fazer chorar. Eu sou poeta e não aprendi a amar.

2 surtos poéticos/patéticos:

Liv disse...

Muito melancólico. Spleen?
Tá ótimo, mas não quero mais ver coisas tristes postadas aqui, hein? :*

Mari Fernandes disse...

ulala! =p
esse condor ainda vai loonge!
;]